
Poema de autoria própria, momento atual, com idéias que podem parecer até descabidas mas não são. E com ilustração inspirada numa música do KRAFTWERK: THE MAN MACHINE.
Só depois que comecei o curso de Letras, aprendi um pouco sobre métrica poética... então, estes versos abaixo são essencialmente livres e brancos (sem rima).
Entre versos e algarismos
Ainda impossível de ser equacionada,
A trilha se encontra emaranhada;
Por entre passos cosmopolitas demais,
De uma alma que não se cansa
E a cada minuto alcança,
Um novo e pretensioso cais.
Mesmo um caminho,
Não sendo sempre, para sempre,
A decisão assim me parece.
E por vezes as luzes se acendem,
E um alvo, creio que vejo;
Mas de precisão, minhas mãos ainda carecem
Atingir, chegar,
Almejar, ir,
O quê? Onde?
Qual? Aonde?
...exatamente?!
Aquilo, lá,
Os sonhos todos, Aonde Deus e minhas forças permitirem
Sem exceções!!
Sem restrições, ao cidadão que não encontra um lugar somente
Pois todos os lugares pertencem a ele.